terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A Furiosa Parou.

Mestre Castro, adeus....

Um comentário:

  1. Era o ano de 1969. O mestre Castro, amigo do meu saudoso pai, tinha um Jeep 51. Os dois combinaram uma aventura "bate-e-volta" indo de Macau para Natal, saíndo à meia noite para chegar ao meio dia na capital em uma estrada sem asfalto até João Câmara. Saímos de Macau numa sexta-feira, o Mestre Castro, Papai, Edinho filho do Major Santos, Eu, Didi e Naldinho meus irmãos. Foi uma aventura. Em Jandaíra o carro quebrou mas o Mestre conseguiu consertá-lo e seguimos viagem. Ao amanhecer, avistamos o imponente edificio 21 de Março e a ponte de ferro, o rio Potengi e uma Natal sem muitos Edifícios. Já havia o Ed.Barão do Rio Branco e o INPS. Não havia ainda a ponte de Igapó. O Mestre Castro foi embora para o Rio de Janeiro em 1972 e eu só voltaria a revê-lo 38 anos depois, agora em dezembro último, no velório de Benito. Nos falamos e ele, com sua memória prodigiosa de músico, lembrou de toda a "viagem-aventura" acontecida há quase quatro décadas. O carnaval de Macau ficará sem o brilho do grande Mestre Castro que, neste ano, tocará com exclusividade para Benito o hino de Nossa Senhora da conceição.

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